sábado, 10 de março de 2012

A Serviço da RESISTÊNCIA URBANA- Frente Nacional de Movimentos

O Movimento de Luta Popular (MLP) nasceu ligado à Resistência Urbana- Frente Nacional de Movimentos, alternativa às entidades nacionais do movimento popular que se renderam às ilusões criadas pelo governo Lula e insistem em atuar como agências de mobilização e legitimação das politicas do governo federal na gestão de Dilma. A prática da unidade com outros movimentos presentes na formação dessa frente no Pará, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o Círculo Palmarino (CP), confirmou a necessidade de se construir uma unidade orgânica especifica de numerosas entidades e coletivos informais combativos, que existiam e lutavam isolados uns dos outros, seja pela fragilização ou extinção de antigas entidades gerais, seja por se recusarem a seguir a linha de conciliação com o governo executada pelas principais entidades nacionais do movimento popular.
O compromisso com a construção deste novo instrumento da luta popular no Pará foi formalizado seis meses após a criação da Resistência Urbana, em plenária de lideranças realizada em 29 de agosto de 2009, no pátio do SINTPREVS, em Belém, que debateu uma proposta de manifesto e carta de princípios do MLP, bem como, as bases do almejado processo de unificação; um processo orientado para evitar açodamentos que atropelassem a real vontade das bases então representadas. Um consenso importante na plenária: embora o MLP tivesse entre seus objetivos organizar novas ocupações, se caracterizaria principalmente como movimento de moradores de ocupações consolidadas e bairros periféricos, de áreas de moradia nas quais já estivessem estabelecidas relações de vizinhança estáveis, no maior número possível de cidades paraenses.

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